Trilho com a técnica scrap
(como aproveitar seus restinhos de tecidos)
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Existem registros de que o homem faz acolchoados desde que aprendeu a tecer. Nos tempos dos faraós já usavam roupas com técnicas parecidas.
Em meados do século XVII, a arte de quiltar chegou às Américas, mais especificamente aos Estados Unidos e Canadá. Trazida pelos colonizadores, era comum ver colchas feitas de linho ou lã,em panos inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o aproveitamento total de retalhos, já que tecidos eram considerados preciosidade, assim como linhas e agulhas (que eram assadas de mãe para filha). As técnicas eram transmitidas pelas mães e avós para suas descendentes, assim surgiram muitas tradições relacionadas a tecidos, cores e desenhos. Uma tradição de meados de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar, sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding Ring (dois anéis de casamento entrelaçados).
Durante a Guerra da Independência dos EUA, apareceram muitas colchas com motivos patrióticos e símbolos relacionados à revolução. A partir de 1795, apareceram os blocos de patchwork e as bordas, mas ainda em torno de um medalhão central. Em 1800, no início da época dos pioneiros, surgiram os blocos Nine Patch (nove retalhos) e Grandmother's Basket (cesta da vovó).
com a invenção da máquina de costura caseira trouxe muitas novidades. Com isso, apareceram ais blocos, como Dresden Plate (prato de Dresden margarida), Texas Star (estrela do Texas), randmother's Flowers Garden (jardim das flores da vovó), Bear's Paw (pata de urso), Schoolhouse (escola) e muitos mais. A agilidade na execução aumentou e começaram a surgir revistas especializadas em moldes e padrões.
O estouro da Bolsa de Valores dos Estados Unidos causou a Grande Depressão, que durou anos, fazendo com que as quilteiras precisassem aproveitar todo e qualquer tecido disponível, usando formatos como o Apple Core (miolo de maçã) e os triângulos, que permitiam aproveitamento total dos tecidos. Nessa época surgiram os equipamentos para aplicação e a bonequinha Sunbonnet Sue (Sue com chapéu de sol).
Nos anos 60, desvalorizara um pouco a tradição do patchwork. Porém, em 79 inventaram o cortador circular, uma placa de base (para não deixar a lâmina perder o fio) e réguas com marcações, permitindo corte mais rápido e com precisão. Era para facilitar o corte da seda, mas adaptava-se tanto ao patchwork, que revolucionou e agilizou o mundo do patchwork.
Grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o patchwork, assim como revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. Os festivais promovem cada vez mais esta arte, que também pode ser considerada uma excelente diversão e fonte de renda. A cor é o elemento que mais chama a atenção numa peça de patchwork. O conhecimento da cor é uma boa base para obter ótimos resultados. Saber combinar as cores e os tons e conseguir uma harmonia entre eles, é um grande passo para quem deseja fazer um bom trabalho em patchwork.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Material básico:
Cortador circular (aparelho de corte em formato redondo com uma lamina bem afiada)
Base de corte (placa com marcações em centímetro ou polegada que auxilia no corte evitando de cegar o cortador)
Régua ( de acrílico com marcações em centímetro ou polegada)
Tesoura,
Agulha,
Alfinetes,
Linhas,
Maquina de costura ( opcional por que podemos fazer o patchwork a mão)
Ferro de passar.
Nos dias de hoje existem varias lojas e atelies especializados em patchwork em todo o mundo com muitas novidades em tecidos, projetos e materiais.
(neste projeto acompanha mais trilho de mesa e jogo americano)
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